Mercado Livre de Energia


Mercado livre de energia é energia solar e eólica sem custos com a instalação de placas solares, gerando uma economia de até 40% na conta.

Mercado livre de energia é energia solar e eólica sem custos com a instalação de placas solares, gerando uma economia de até 40% na conta de luz. Conheça tudo sobre o mercado livre de energia e fale com nossos especialistas para encontrar a melhor solução energética para sua fábrica, empresa, escritório ou residência.

O que é o mercado livre de energia?

O mercado livre de energia é um ambiente incentivado pelo governo, onde consumidores podem escolher de quem comprar sua energia elétrica, gerando economia de até 40% na conta de luz, com a grande vantagem de optar por energia de fontes sustentáveis, como solar e eólica. O mercado livre de energia é similar a escolher um provedor de internet. Isso significa que, em vez de depender exclusivamente da distribuidora local (CPFL, Light, Energisa, Cemig, Copel, Celesc, Coelba, EDP, Elektro, etc.), é possível negociar diretamente com geradores e comercializadores de energia (Ecom, Auren, Luz, Serena, Indra, Witzler, entre outras). Uma das grandes vantagens é a possibilidade de optar por energia de fontes sustentáveis, como solar e eólica, sem precisar investir em painéis solares ou outras infraestruturas. 

Mercado livre de energia vantagens e desvantagens

Vantagens da energia livre:

Economia: A possibilidade de negociar diretamente com geradores e comercializadores pode gerar uma economia de até 40% na conta de luz.

Consumo de Energia Sustentável: Opção de escolher energia de fontes renováveis, como solar e eólica, contribuindo para práticas mais sustentáveis.

Zero Investimento: Não há necessidade de investir em infraestrutura própria, como painéis solares, para usufruir de energia renovável.

Livre de Bandeiras Tarifárias: Empresas no mercado livre não são afetadas pelas bandeiras tarifárias que encarecem a energia em momentos de crise hídrica ou aumento de custos de geração.

Livre de Horário de Pico: Flexibilidade para evitar tarifas diferenciadas em horários de pico, que podem ser mais caras no mercado cativo.

Desvantagens da energia livre:

Compromisso de Longo Prazo: É necessário permanecer no mercado livre por no mínimo 5 anos, o que pode ser um compromisso difícil para algumas empresas.

Multas de Rescisão: A maioria das operadoras cobra uma multa de 30% a 50% do valor restante do contrato em caso de encerramento antecipado das atividades da empresa.

Como funciona o mercado livre de energia?

No mercado livre de energia, não é necessária a instalação de placas solares nem mudanças na fiação. A energia continua a ser fornecida pela distribuidora local, que é responsável por toda a infraestrutura, como postes e transformadores. Após a migração, a unidade consumidora receberá duas contas: uma para o valor da energia comprada no mercado livre, podendo incluir fontes renováveis como solar, e outra para a tarifa de uso da rede da distribuidora, que seria como o "frete da energia".

Quem pode migrar para o mercado livre de energia

Pode migrar para o mercado livre de energia todas as empresas do Grupo A de consumo (Alta Tensão). A categoria de consumo Grupo A ou Grupo B, é indicada na conta de luz. O Grupo A de consumo de energia inclui fábricas, industrias, hotéis, mercados, grandes estabelecimentos como shoppings, clubes, escolas, entre outros. Até 2023, aproximadamente 15 mil empresas estavam ativas no mercado livre de energia no Brasil. De acordo com dados da ANEEL e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a partir de 2024, com a abertura do mercado livre de energia, existem cerca de 90 mil empresas com perfil de consumo que poderiam potencialmente migrar para o mercado livre de energia.

Simulação mercado livre de energia

A simulação da economia no mercado livre de energia começa com um levantamento detalhado da fatura atual, incluindo a média de consumo anual, para projetar a economia potencial. Existem dois tipos de contratos: preço fixo e desconto garantido. Apesar de o desconto garantido parecer mais atraente, o contrato de preço fixo geralmente é a melhor opção. No desconto garantido, o desconto se mantém constante, mas o valor do kWh é definido pela ANEEL e pode sofrer reajustes tarifários, o que pode resultar em menos economia. Já o preço fixo estipula um valor fixo para o kWh, sem alterações tarifárias, oferecendo mais estabilidade e previsibilidade no custo da energia ao longo do contrato.

Mercado livre de energia 2024

Até 2024, com exceção das grandes empresas com gastos superiores a R$ 100.000,00 na conta de luz, as empresas só podiam consumir energia elétrica das distribuidoras, sem a possibilidade de negociar valores por kWh e sujeitas a bandeiras tarifárias. Agora, em 2024, o mercado livre de energia foi aberto para todas as empresas do Grupo A, que têm um consumo mensal geralmente acima de R$ 5.000,00. Isso proporciona a oportunidade de negociar preços diretamente com fornecedores e escolher fontes de energia, como solar e eólica. Com isso, é possível alcançar uma economia significativa e evitar bandeiras tarifárias, oferecendo às empresas de diversos tamanhos e setores mais controle sobre seus custos de energia e opções mais sustentáveis.

Desde quando existe o mercado livre de energia?

O mercado livre de energia no Brasil foi formalmente criado em 1995 com a promulgação da Lei nº 8.987, que estabeleceu a política de concessões e o novo modelo setorial de energia elétrica. A Lei nº 9.074, de 1995, também foi um marco importante ao introduzir o conceito de mercado livre. A abertura gradual para diferentes perfis de consumidores aconteceu ao longo dos anos:

1995: Criação do mercado livre de energia com a Lei nº 8.987.

2004: Ampliação da participação para consumidores de grande porte (Grupo A), com a Lei nº 10.848 e a regulamentação da ANEEL.

2017: Início da flexibilização para consumidores com demanda a partir de 500 kWh/mês.

2024: Abertura do mercado livre de energia para todas as empresas do Grupo A, com consumo mensal acima de R$ 5.000,00.

O mercado de energia no Brasil é dividido em dois ambientes principais: o Mercado Livre (ACL), onde grandes consumidores podem negociar diretamente com fornecedores, e o Mercado Cativo (ACR), onde consumidores residenciais e pequenas empresas compram energia das distribuidoras locais com tarifas reguladas.

Mercado Livre (ACL)

O Mercado Livre de Energia (ACL) permite que grandes consumidores escolham seus fornecedores e negociem diretamente os contratos, oferecendo flexibilidade para definir preços e condições. Ideal para empresas com alta demanda, o ACL proporciona a oportunidade de obter tarifas competitivas e utilizar fontes de energia sustentáveis, como solar e eólica.

Mercado Cativo (ACR)

O Mercado Cativo de Energia (ACR) é o sistema tradicional onde consumidores residenciais e pequenas empresas compram energia das distribuidoras locais, sem possibilidade de negociação. As tarifas são reguladas pela ANEEL e incluem bandeiras tarifárias que podem variar com base em custos de geração e recursos hídricos.

Abertura do mercado livre de energia

2024 foi um ano marcante para a expansão do mercado livre de energia no Brasil. Olhando para o futuro, a iniciativa promete beneficiar ainda mais empresas nos próximos anos, com planos de inclusão gradual para consumidores de médio e pequeno porte. Em um futuro não muito distante, a expectativa é que todos os consumidores de energia, incluindo residenciais, possam se beneficiar das oportunidades oferecidas pelo mercado livre, promovendo uma maior liberdade de escolha e eficiência em custos para todos. Confira a expectativa de abertura do mercado livre de energia nos próximos anos.

2024: Abertura do mercado livre de energia para todas as empresas do Grupo A, com consumo mensal acima de R$ 5.000,00.

2025: Expansão gradual para consumidores do Grupo B, com consumo entre R$ 1.000,00 e R$ 5.000,00 por mês. Essa etapa começa a incluir empresas de médio porte, ampliando o acesso ao mercado livre e permitindo uma maior variedade de negócios para aproveitar as vantagens do ambiente de contratação livre.

2026: Abertura para pequenas e médias empresas com consumo mensal inferior a R$ 1.000,00. Nesse ano, o mercado livre começa a se democratizar ainda mais, permitindo que uma ampla gama de empresas de diferentes tamanhos se beneficiem das oportunidades de negociação e redução de custos.

2027: Início da expansão para consumidores residenciais, com regulamentações específicas para garantir a viabilidade econômica e a proteção dos consumidores. A migração para residências é acompanhada por ajustes regulatórios para integrar este novo perfil de consumidor ao mercado livre.

2028: Abertura completa do mercado livre de energia para todos os consumidores, incluindo residenciais, com todas as regulamentações e estruturas de mercado estabelecidas. Neste ano, todos os tipos de consumidores, desde grandes empresas até residências, podem participar do mercado livre, aproveitando a liberdade de escolha e a otimização dos custos de energia.

Mercado livre de energia residencial

Atualmente, o mercado livre de energia não está disponível para consumidores residenciais, exceto em casos muito específicos como grandes propriedades. No entanto, uma excelente alternativa é a assinatura de energia solar. Com esse modelo, você pode desfrutar dos benefícios da energia solar sem investir em infraestrutura própria, como painéis solares. Assinando um contrato, você pode obter até 15% de desconto na sua conta de luz, combinando economia com sustentabilidade, mesmo sem acesso direto ao mercado livre.

Migração mercado livre de energia

Agora em 2024, apenas empresas com alta demanda de energia podem migrar para o ambiente de contratação livre e existem diferentes categorias de consumo, oferecendo diferentes vantagens e oportunidades e permitindo que as empresas ajustem suas estratégias de consumo de energia para melhor atender às suas necessidades e otimizar seus custos.

Consumidor Livre

Empresas com alto consumo de energia, geralmente acima de 500 kWh/mês, podem negociar diretamente com geradores e fornecedores no mercado livre, oferecendo flexibilidade e a possibilidade de tarifas mais competitivas. Por exemplo, uma empresa com consumo de 100.000 kWh/mês pode ter uma conta que varia entre R$ 30.000,00 e R$ 50.000,00, dependendo do contrato e das condições negociadas.

Consumidor Especial

Empresas com demanda de energia entre 500 kWh/mês e 3.000 kWh/mês, ou até 1.000 kWh/mês em algumas regulamentações, também podem negociar diretamente com fornecedores, mas com menos flexibilidade comparado aos consumidores livres. Para um consumo de 3.000 kWh/mês, a conta pode variar entre R$ 1.500,00 e R$ 3.000,00, dependendo das tarifas e das condições acordadas.

Fornecedor Varejista

Empresas que compram energia de geradores e vendem para consumidores livres e especiais, atuando como intermediários no mercado. Eles ajudam a facilitar contratos e negociações. Os valores cobrados pelos fornecedores varejistas são incorporados nas contas dos consumidores, mas os valores exatos dependem das negociações e das tarifas acordadas.

Mercado livre de energia lei

O mercado livre de energia no Brasil é regulamentado por um conjunto de leis e órgãos que garantem a sua organização e funcionamento adequado. A Lei nº 8.987/1995 criou o mercado livre, estabelecendo as bases para a concessão e permissão de serviços públicos de energia elétrica. A Lei nº 10.848/2004 ampliou o acesso ao mercado, permitindo que grandes consumidores negociassem diretamente com fornecedores. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), regulamentada pela Lei nº 9.427/1996, é responsável pela regulação e fiscalização do setor elétrico, assegurando a transparência e a competitividade no mercado. Esses recursos garantem a credibilidade e a regulamentação necessárias para um mercado livre de energia eficiente e confiável.

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